o Diogo foi à escola
e por ser dia de festa
convidou o Ratatui
que se meteu na sacola
como se fosse a gaiola
onde tem um carrossel
brinca nele todo o dia
até chegar o farnel
pevides de vários frutos
vitaminas em produtos
com um saborzinho a mel
na mochila que carregava
dentro levava bolachas
daquelas de meter o dedo
e o rato, em segredo
com uma fome danada
comeu tudo de assentada
e depois cheio de medo
escondeu-se numa caixa
de lápis, canetas, borrachas
que era também a morada
de uma fadinha encantada
ele pediu-lhe um desejo
ainda muito assustado
não queria o Di zangado
no dia dos finalistas
a fada fez-lhe a vontade
e com grande habilidade
encheu de gomas às listas
o rato desesperado
a festa foi um sucesso
houve doces para todos
o rato foi a estrela
com palhaçadas a rodos
o Bruno muito à cautela
deu-lhe uma festa pequena
de uma maneira serena
o Edgar fez uma cena
quando o Tui roeu-lhe o dedo
pensando que era um brinquedo
o Francisco endiabrado
queria jogar futebol
com o bicho convidado
o Diogo finalista
foi eleito companheiro
pela fada ilusionista
pela família presente
pelo rato tão contente
por sentir-se como gente
sendo só malabarista
e assim fica a história
duma forma simplista
sem qualquer dedicatória
mas transporta encantamento
que possa encher o momento
do Diogo finalista