sábado, 4 de abril de 2009

Tunguinha, o verdete amarelo...


O TUNGUINHA era um menino chinês. Era terrível. Passava a vida a chatear os colegas da escola, os vizinhos, os professores e mesmo os animais da quinta onde vivia nunca estavam sossegados. Era conhecido por TUNGUINHA, O VERDETE AMARELO. O Amarelo vinha-lhe da cor da pele, mas o Verdete perceberão mais à frente de onde surgiu. O porco SÓTÓTÓ estava farto dele… O TUNGUINHA entretinha-se a colocar pedras de gelo na sua pocilga. Na piscina, como o SÓTÓTÓ gostava de dizer. Como sabem, a pocilga é um local onde abunda a lama, e qualquer coisa lá colocada não é visível…. Imaginem o sofrimento do porco quando, contando deliciar-se com um banho de lama quentinha, encontrava, ao entrar na pocilga uma temperatura tão baixa que até os tintins tremiam de frio. Por causa disso, o SÓTÓTÓ passava o tempo constipado. A vaquinha MAMAROCAS tinha também muito que contar. Por diversas vezes tinha sido incomodada pelo TUNGUINHA. Um dia, enquanto dormia, o TUNGUINHA pintou de branco todas as suas manchas pretas. Quando isto aconteceu, todos os animais da quinta iam morrendo de medo por julgarem estar em presença de uma vaca fantasma… O SÓTÓTÓ apanhou um susto tão grande que durante três dias não parou de fazer xixi.O galo CÓCÓ ganhou o seu nome depois de uma patifaria do nosso “artista”. Durante toda uma noite, o TUNGUINHA colocou acesa, dentro da capoeira, uma luz tão forte que o galo, pensando ser dia, passou o tempo a cantar. Ao princípio ainda conseguia repetir várias vezes CÓCÓRÓCÓCÓ, CÓCÓRÓCÓCÓ, CÓCÓRÓCÓCÓ… Mas depois ficou tão rouco e tão cansado que passou a cantar CÓCÓ, CÓCÓ, CÓCÓ…Os sapos do lago eram quatro. O CArlitos, o GAstão, a NIta e o TAdeu eram muito divertidos. Como andavam sempre juntos e para não perderem muito tempo a chamar por eles, os outros habitantes da quinta chamavam-lhes os sapos CAGANITA. O que eles sofreram quando o TUNGUINHA colocou moscas de Carnaval, em borracha, no lago onde viviam. Comeram-nas julgando serem verdadeiras e andaram mais de uma semana sem irem à casa de banho…Depois de todas estas patifarias, os animais da quinta reuniram-se às escondidas. O TUNGUINHA não podia saber de nada. Se suspeitasse de alguma coisa, desconfio que iam parar a algum sítio não muito agradável. Queriam dar uma lição ao TUNGUINHA. Houve várias propostas. Os sapos CAGANITA apresentaram uma ideia genial. Todos sabiam que a cor preferida do TUNGUINHA era o encarnado. Na quinta, todas as manhãs o verdete hasteava uma bandeira daquela cor e usava muitas vezes um lenço encarnado ao pescoço. Manias…Não sei se também sabem, mas os sapos para manterem a sua bela cor verde, tomam dia sim, dia não um comprimido VERDUL. O verde era uma cor odiada pelo chinesito. Assim sendo, estão já a adivinhar a lição que os habitantes da quinta prepararam para o TUNGUINHA… Convenceram o padeiro da aldeia a meter um VERDUL no pão que todos os dias ele comprava. O nome estava criado. Nascia assim a história do TUNGUINHA, O VERDETE AMARELO.

1 comentário:

  1. esta está super-cómica, sobretudo a descrição os personagens, os nomes escolhidos e efeitos das partidas tão bem descritas...achei tb genial o "verdum" :)

    super-gira :)
    bj (sem verdum)

    ResponderEliminar